Medicamentos Off Label em pets não convencionais- O que você precisa saber?

Uma abordagem segura e com responsabilidade, conheça a prática de medicamentos off label no tratamento de pets não convencionais e quais são os desafios dessa atividade.

Muitos medicamentos usados em pets não convencionais não são oficialmente aprovados
para as espécies,o que leva a prática do uso off label.Mesmo sendo comum na medicina veterinária, ela levanta uma série de dúvidas e preocupações, tanto para tutores quanto para profissionais da área.

Mas, afinal, o que siginifica uso off label?

O termo refere-se ao uso ou prescrição de um medicamento para usos diferentes do descrito na bula. Isso pode envolver mudanças na espécie atendida, na dose, na via de administração ou indicação terapêutica.

No caso dos pets não convencionais essa prática é recorrente, pois há poucos medicamentos com registro específico para essas espécies.

Apesar de ser uma prática comum — e, muitas vezes, necessária —, o uso de medicamentos off label deve ser feito com responsabilidade.

Os principais riscos associados incluem:

• Efeitos colaterais inesperados;
• Toxicidade por dose inadequada;
• Interações medicamentosas;
• Falta de eficácia do tratamento.

O papel do médico-veterinário

A decisão de utilizar ou não um medicamento off label deve ser feita por um profissional, pois envolve conhecimento técnico e responsabilidade legal. Cabe ao médico-veterinário avaliar:

• Histórico clínico do animal;
• Espécie, peso e metabolismo específico;
• Evidências científicas disponíveis;
• Possibilidade de formulações manipuladas.

Observação: O médico-veterinário deve informar de forma clara ao tutor sobre os riscos e benefícios da escolha terapêutica.

O uso de medicamentos off label em pets não convencionais exige conhecimento, cautela e acompanhamento profissional.

O tutor tem um papel essencial:

• Seguir corretamente as orientações.
• Manter o veterinário informado sobre qualquer mudança no comportamento do animal.

Muitas vezes, essa prática é a única alternativa terapêutica viável!

 

Responsável técnica: Dra. Simone Freitas CRMV-BA 1771